O pintor francês Jules Chéret é o primeiro, em 1860, a criar cartazes publicitários de carácter artístico. Ele teve a ideia de combinar a imagem com um texto curto, que permite uma leitura rápida e a percepção clara da mensagem. Foi Chéret o primeiro a compreender a importância da dimensão psicológica da publicidade ao elaborar cartazes baseados na sedução e no impacto emocional. Para tal utiliza a imagem da mulher, bela e etérea, viva e alegre... A cromolitografia*, que ele aperfeiçoa, permite-lhe obter rapidamente grandes tiragens, à medida que adquire o controlo perfeito das cores. A utilização de pedras de grande porte permite a produção de cartazes enormes, visíveis à distância. Graças a tintas resistentes à chuva, torna-se possível a afixação de cartazes no exterior, nas paredes e nas colunas para cartazes: nasce a arte mural. A paisagem urbana parisiense muda completamente: ao criar imagens de grande formato,com cores vivas e ilustrações sedutoras, Chéret sabe atrair como ninguém o olhar do espectador e abre assim o caminho à arte publicitária. Em finais do século XIX, muitos outros pintores seguem a tendência e se dedicam a esta arte, cujo estilo vai evoluir com os diferentes movimentos artísticos da época.
*Arte de litografar com várias cores por meio de impressões sucessivas.
*Arte de litografar com várias cores por meio de impressões sucessivas.
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