domingo, 4 de maio de 2008

Paul Colin







Mais um representante da Art Déco francese, Paul Colin ficou muito conhecido por este cartaz de clara influência cubista feito (angulos diferentes e geometrização das formas) para o Museu Etnográfico de Paris.















Acima, mais cartazes bastante conhecidos do artista. O segundo, "Revué Négre" faz parte de uma série de cartazes feitos para a divulgação dos shows de Josephine Baker. Esses cartazes foram responsáveis por impulsinar a carreira de Colin e torná-lo conhecido.

A arte publicitária

O pintor francês Jules Chéret é o primeiro, em 1860, a criar cartazes publicitários de carácter artístico. Ele teve a ideia de combinar a imagem com um texto curto, que permite uma leitura rápida e a percepção clara da mensagem. Foi Chéret o primeiro a compreender a importância da dimensão psicológica da publicidade ao elaborar cartazes baseados na sedução e no impacto emocional. Para tal utiliza a imagem da mulher, bela e etérea, viva e alegre... A cromolitografia*, que ele aperfeiçoa, permite-lhe obter rapidamente grandes tiragens, à medida que adquire o controlo perfeito das cores. A utilização de pedras de grande porte permite a produção de cartazes enormes, visíveis à distância. Graças a tintas resistentes à chuva, torna-se possível a afixação de cartazes no exterior, nas paredes e nas colunas para cartazes: nasce a arte mural. A paisagem urbana parisiense muda completamente: ao criar imagens de grande formato,com cores vivas e ilustrações sedutoras, Chéret sabe atrair como ninguém o olhar do espectador e abre assim o caminho à arte publicitária. Em finais do século XIX, muitos outros pintores seguem a tendência e se dedicam a esta arte, cujo estilo vai evoluir com os diferentes movimentos artísticos da época.


*Arte de litografar com várias cores por meio de impressões sucessivas.

sábado, 3 de maio de 2008

Quelques Affiches

Alguns cartazes franceses das décadas de 20, 30 e 40, onde podemos observar características marcantes no design gráfico da época - diagonais, degradê e influências do cubismo:

Bitter Campari, de Leonetto Cappiello, 1921. Litografia.



Chateau Roubaud, de Leo Dupin, 1931. Litografia.

Bonal, de A. M. Cassandre, 1935. Litografia.

17eme Salon Internationale de l'aviation, de Paul Colin, 1946. Litografia.

É possivel dizer que a influência do cubismo, que simplifica e geometriza as formas, torna a mensagem mais objetiva e direta com a presença de traços econômicos, assim como nos cartazes norte-americanos, alemães e dos Países Baixos desse período. Assim como se vê na produção futurista, o design gráfico francês também é marcado por imagens dinâmicas, urbanas com forte presença da máquina. É raro ver as fotomontagens, que são mais encontradas na produção dos Países Baixos. Nota-se, no entanto, a preseça de imagens justapostas, o que traz mais um elemento de diálogo com o design gráfico feito nos Estados Unidos.

Jean Carlu

Um toque de publicidade


Designer gráfico francês extremamente envolvido com o idealismo e asquestões da Segunda Guerra Mundial, Jean Carlu começou sua carreira em 1919, especializando-se em posters. Partindo de uma família de arquitetos, o artista atuou como ilustrador em uma agência de propaganda até 1921. E foi nesse período que se inspirou na Art Decó para concretizar suas produções. Altamente influenciado pelo Cubismo, Carlu foi um dos primeiros a perceber que, para fixar bem a imagem de uma marca na mente do consumidor, era necessário criar um esquema atrativo de formas aliado a cores expressivas. Tudo isso relacionado ao contexto, claro. Era essa uma das suas marcas registradas e que colocam o seu trabalho num alto nível de qualidade, o que pode servisto em seus cartazes carregados pela propaganda, inclusive naqueles que visavam incentivar o crescimento da produção norte-americana durante a guerra.



Em meio ao constante desenvolvimento industrial e a um contexto militar, a máquina não deixaria de ser uma grande fonte de idéias para suas obras. E para transmitir a mensagem de forma direta e eficiente, o artista limitava-se a essência da mensagem, evitando o uso de duas linhas quando uma era suficiente, ou de duas idéias quando uma era mais eficaz.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Litografia

Courchinoux, Le Touquet - 1925
Joseph Hemard, La Comete -1920


Os cartazes acima foram feitos com Litografia, técnica de gravura inventada pelo checo Alois Senefelder, no final do século XVIII.
Seu primeiro nome foi poliautografia, que significa "produção de múltiplas cópias".
A Litografia foi muito usada no início da imprensa moderna no século XIX para impressão de documentos, rótulos, cartazes, jornais, etc.
Foi uma nova alternativa para os artistas também. O primeiro pintor que utilizou a litografia foi Goya. Essa técnica teve seu apogeu no final do século XIX, quando artistas franceses, como Toulouse-Lautrec, Paul Cézanne e Renoir, também a usaram.

Prensa de Litografia.


Procedimento da Litografia: http://www.glatt.com.br/fixos/gravura/litografia_pi.html

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Influência do Contexto Histórico nos Movimentos da França

Postal da França, anos 20.

"Na primeira metade do século XX, reinou a Escola de Paris. Não importava se os artistas de uma determinada tendência morassem ou não em Paris: a maioria dos movimentos emanava da França."¹
A França, nos anos 20, 30 e 40, era um país em ascensão e tornou-se um centro na Europa. Era um dos lugares com mais dinheiro, que atraía poetas, pintores, escultores de todas as partes da Europa. Essa reunião cosmopolita permitiu que todos os grandes movimentos artísticos, científicos, filosóficos se formassem. Além disso, a radicalização política ajudou a criar os movimentos. Em um momento onde era necessário tomar partido em relação a tudo, foi necessário também tomar partido na Literatura e nas Artes. Os movimentos artísticos, portanto, tinham um cunho político ou filosófico.
Comentaremos a seguir os principais movimentos franceses desse período do século XX e a influência da História da França neles.
Como dito anteriormente houve resquícios de movimentos anteriores ao período citado. Por isso, é importante também relembrar movimentos que tiveram algum reflexo posteriormente.

Art Nouveau
Ficou conhecido também como Style Moderne na França. Surgiu entre 1890 e a Primeira Guerra Mundial. Foi um movimento decorativo internacional, que se opôs à esterilidade da Era Industrial.
O Art Nouveau inovou também área gráfica, criando a técnica da litografia colorida, que teve influência nos cartazes.
Suas formas orgânicas, inspiradas na natureza, contrapunham-se à estética dos produtos fabricados por máquinas. O movimento era facilmente reconhecível por causa de suas linhas curvas e sinuosas.
No cartaz abaixo, de 1922, pode-se observar claramente a influência do Art Nouveau nas décadas seguintes:



Fauvismo
Também conhecido como Fovismo. Surgiu na França e teve destaque entre 1904 e 1908. É considerado o primeiro movimento importante de vanguarda do século XX. Em 1905, em Paris, houve uma exposição que inaugurou o movimento. Alguns artistas foram chamados de fauves (feras), em virtude da intensidade com que usavam as cores puras. Um dos principais princípios do Fauvismo era que a cor pura deveria ser exaltada.
Nota-se a influência desse princípio no cartaz abaixo, de 1937, do artista Bellenger, da Art Déco (que será comentada posteriormente). Há também influência da Bauhaus, escola de design da Alemanha, no que tange às cores e à geometrização.



Dadaísmo
Teve origem em 1916, na Suíça, mas teve muito destaque na França. O termo francês dada significa "cavalo de brinquedo" e foi escolhido aleatoriamente. Isso simboliza também a filosfia anti-racional e espontânea que o movimento propunha. Dessa forma, a palavra dada passou a ser associada ao non-sense.
Apesar de aparentar não ter sentido, o Dadaísmo tinha um propósito: protestar contra a Guerra. A guerra era fruto da racionalidade do homem. Assim, os dadaístas achavam que não podiam mais confiar na ordem e na razão, pelo caos que isso trouxe ao mundo. A alternativa criada por esse grupo de artistas foi a de cultivar e enfatizar o absurdo.
O cartaz ao lado de Theo van Doesburg e Kurt Schwitters em litografia sintetiza bem o que foi o movimento, principalmente na literatura: escolha de palavras ao acaso.


Surrealismo
O Manifesto Surrealista foi publicado em 1924, por André Breton. Considerado o "filho do Dadá", foi um movimento artístico e literário, influenciado também pelas teorias da psicanálise de Freud. "O Surrealismo, que implica ir além do realismo, buscava deliberadamente o bizarro e o irracional para expressar verdades ocultas, inalcancáveis por meio da lógica"² Os principais temas eram o acaso, a loucura, os sonhos, as alucinações, o delírio ou o humor, decorrentes do inconsciente e do subconsciente do ser humano.
Há vários cartazes surrealistas do artista Joan Miró (que, segundo Breton, "pode ser considerado o mais surrealista de todos nós") divulgando exposições na galeria Maeght, de Paris:




















Art Déco
Foi um movimento internacional de design, destacando-se de 1925 a 1939. O nome Art Déco veio da Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes (Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas), em Paris, 1925. Foi uma mistura de outros movimentos, tais como Construtivismo, Cubismo, Futurismo, Art Nouveau, Abstracionismo Geométrico.
Como o próprio nome sugere, foi meramente decorativo. Predominavam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formas geométricas e o design abstrato.
O art déco apresenta-se de início como um estilo luxuoso, destinado à burguesia enriquecida do pós-guerra.
Alguns cartazes do Art Déco:


Charles Loupot, 1925


Robert Bonfils, 1925




¹ STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Ediouro: 1999, página 128.
² STRICKLAND, Carol. Arte Comentada. Ediouro: 1999, página 149.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Pierre Fix-Masseau

Nascido em 1905, foi um designer francês pioneiro na criação de cartazes no período da Art Déco. Seu trabalho revela fascinação pela alta velocidade e novas tecnologias que contextualizavam com as preocupações da época. Meios de transporte eram um dos mais recorrentes temas nos cartazes da Art Déco e o trabalho de Fix-Masseau não foge à regra: navios, carros e locomotivas estão constantemente presentes em suas obras. Sua filosofia artística se baseava na simplicidade e no uso direto e universal da linguagem, talvez uma das razões para seu sucesso no meio. Enquanto a Art Nouveau era caracterizada por redemoinhos e curvas, a Arte Déco era definida por formas geométricas e linhas retas que expressavam perfeitamente um dos foco desse novo movimento: a maquinização da sociedade. Fix-Masseau e outros artistas que se destacavam no ramo de cartazes da época como Rex Whistler e Cassandre, eram frequentemente contratados por empresas de transporte que buscavam promover seus novos serviços a partir do incentivo ao lazer e ao turismo.

“Exactitude” de 1929: A pintura, posteriormente transformada em cartaz a pedido de uma empresa francesa de estradas de ferro para ser usado em sua campanha promocional, descreve uma imagem de um trem em perspectiva que acaba de chegar na estação – o título e a precisão da imagem sugerindo que ele está chegando na hora certa. A imagem é típica do período, com linhas fortes, ângulos agudos e cores escuras que conferem movimento e imposição do trem no cartaz. Fix-Masseau seguiu produzindo uma série de cartazes para esta empresa que almejava promover o glamour e a velocidade da viagem de trem nessa época.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Aldolphe Mouron Cassandre


“Um cartaz, diferentemente de uma pintura, não é e nem deve ser, um objeto concebido para satisfazer uma demanda específica de determinado amante das artes. Ele é um objeto produzido em série, que possui milhares cópias, assim como uma caneta ou um automóvel. Da mesma forma, o cartaz é feito para satisfazer determinadas necessidades materiais, e deve ter uma função comercial. Eu não preciso destacar que minha principal e constante preocupação é a de me reinventar sempre. Muitas pessoas bem intencionadas me pedem para fazer cartazes no estilo de “Au Bucheron” como se eu estivesse livre para dar continuidade a um estilo de design uma vez que este possui boa aceitação e já está estabelecido! Tais reproduções estão fora de questão. Além disso, seria uma forma de suicídio do artista. Cada cartaz é uma nova experiência, ou uma nova batalha para se lutar. O sucesso não vem para o artista que tenta convencer por meio de palavras suaves, mas para aquele que o faz de forma violenta.”

A. M. Cassandre

(traduzido de http://www.cassandre.fr/)


Considerado por muitos críticos como o mais brilhante cartazista francês de sua época, Aldophe Mouron Cassandre viveu entre 1901 e 1968. Pode-se dizer que Cassandre começou sua carreira aos 14 anos como pintor, mas ficou mundialmente conhecido por seu trabalho com design gráfico na produção de cartazes e criação de tipografias. E é isso que lhe permite fazer as reflexões acerca desse trabalho no trecho citado acima. É interessante notar o modo como vê o design gráfico (“satisfazer necessidades materiais, e deve ter uma função comercial”), que além de bastante atual não o separa do fazer artístico.






O cartaz ao qual se refere, foi feito para a loja parisiense de móveis “Au Bucheron” , que significa “O lenhador”. Neste trabalho, Cassandre explora o nome da loja e o material de que são feitos seus produtos. As linhas diagonais, marcantes na imagem, podem ser vistas em vários de seus trabalhos e em de outros artistas do período. É uma imagem forte e expressiva de um lenhador em que se pode notar influências cubistas (geometrização das formas) e fauvistas (cores fortes e contrastantes). Nota-se também a presença de uma forma de um degradé que posteriormente também fez parte dos principais trabalhos de seus contemporâneos, e que hoje é considerado como característica da Art Déco.



Apesar de Cassandre negar a continuidade de um estilo de design previamente estabelecido, pode-se observar algumas características que marcam sua produção. O forte trabalho que faz com a tipografia e a forma como explora as letras e palavras é um bom exemplo disso. Em “Au Bucheron” (1923), a idéia explorada é a do nome da loja.


Em “Dubonnet”(1932), a palavra também é seu ponto de partida. “A idéia de satisfação vai se desenvolvendo à medida que o nome da bebida é articulado: DUBO (du beau, bonito, belo, agradável); DUBON (du bom, bom); DUBONNET (o nome completo, o homem completo, e a garrafa reaparece para tornar a encher o copo).” ¹


O cartaz criado para o aperitivo Pivolo também ilustra essa idéia. Este trabalho “teve origem no nome do produto – uma representação fonética de Et puis vole haut , um comando dado aos pilotos em fase de treinamento e que sugeriu ao artista a frase Pie vole haut (“a pega voa alto”). Por isso, essa ave tornou-se o motivo central do trabalho". ” ²





A industrialização e urbanização foram recorrentemente representadas nos trabalhos de Cassandre. É possível notar diversos ícones que remetem a essas idéias em seus cartazes, como a máquina a vapor e engrenagens. As linhas retas lembram a precisão de um objeto feito pela máquina.

¹ HOLLIS, Richard Design gráfico uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
² idem

Fontes de pesquisa:




http://www.cassandre.fr/
www.adcglobal.org/archive/hof/1972/?id=296
http://www.alquimiadigital.com.br/vosnier/text.htm

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Leonetto Cappiello


Apesar de ter nascido na Itália, foi na França que Leonetto Cappiello viveu a maior parte de sua vida e onde construiu sua fama e legado no meio dos cartazes. Frequentemente considerado “pai da propaganda moderna” devido às inovações que propôs no design de cartazes, Cappiello iniciou sua carreira como caricaturista ilustrando em jornais franceses da época, sem ter qualquer formação no campo da arte. Ele foi o primeiro cartazista a usar figuras arrojadas saindo de fundos pretos, um impressionante contraste aos modelos de cartazes anteriores. Sua percepção revolucionária na arte – uma percepção que ainda permanece como modelo para a propaganda contemporânea – é baseada no fenômeno de associação de imagem do cérebro humano. Ele foi o primeiro a deliberadamente unir um produto com uma imagem ou ícone de modo a causar um reconhecimento instantâneo por parte do observador. Consequentemente, quando um observador visse o ícone ele lembraria do produto. Cappiello foi também o primeiro cartazista a perceber que o transporte moderno tinha fundamentalmente mudado a maneira como as pessoas percebiam o mundo visual e que alguma coisa vista passando rapidamente em movimento poderia ser usado de forma associativa. Tendo antes registrado de perto uma imagem – como um pedestre registra – a mensagem de propaganda e o produto poderiam ser instantaneamente re-invocada por esse mesmo pedestre de dentro de um ônibus ou trem em movimento mesmo que por um simples reflexo da imagem, devido a suas claras e facilmente reconhecíveis formas e cores.



"A dinâmica que anima as composições de Cappiello surge da idéia e da representação que o artista escolhe para dar forma a elas. O mundo de Cappiello está em constante movimento... Animais estampados, pessoas, gênios e diabos bailam, saltitam e brincam. Mas o moviemento, é também a linha, suave e poderosa, que da propulsão ao cartaz e o torna cheio de vida."
Traduzido do Rejane Bargiel-Harry “Les dossiers d’Orsay Cappiello 1875 - 1942”

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Design e Política na década de 30.

Salut, mes amis!


A Politica está mais relacionada com o Design do que muita gente imagina:
Levando em consideração que o Design é "criação" do Homem e em certa parte reflete o ambiente e as cirscunstâncias em que ele vive, há muito o que se discutir na questão política.
O Socialismo, por exemplo, priorizava um Design mais simples e de baixo custo, visto que o sistema concentrava o capital nas industrias de base e mesmo que por utopia, era contra o consumismo. Mas isso é só um exemplo. O assunto predominante do Blog é tratar dos cartazes franceses da década de 30.
Nesse preceito, é necessário entender o contexto histórico da Europa nessa década.
Em 1930, 1 ano após a grande recessão, o continente europeu ainda se via "abalado" pelo que fora a 1ª Guerra Mundial. A crise econômica não afetou somente os Estados Unidos, mas os diversos países que dependiam financeiramente. Isso é o que acarreta o processo de globalização: a interdependência entre as nações. Foi a Era do Modernismo, incentivado por um governo que precisava se reequilibrar financeira e politicamente. Essa escola artística e literária carregava consigo suas inúmeras vanguardas. O naturalismo e o realismo dominaram a cena francesa tanto na pintura, no cinema e nas variadas manifestações artísticas.
O design de cartazes franceses baseava-se principalmente na técnica do contorno diagonal e visava a política pós-guerra e inspirava-se em elementos até como a Art Nouveau. Era preciso reanimar a Europa e o mundo. Afinal, desde muito cedo a Arte como um todo foi utilizada com propósitos políticos.
Nos paises europeus e posteriormente na Rússia, o Design refletiu mais do que tudo o aspecto sociopolítico do planeta.


Au revoir.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Bienvenue!

L'art française tem por objetivo mostrar, comentar e analisar cartazes franceses das décadas de 20, 30 e 40, do ponto de vista do design gráfico. Neste período do século XX, houve vários movimentos na França, tais como o Surrealismo, o Art Déco e o Dadaísmo, que, apesar de surgir na Suíça, foi formado por artistas franceses e alemães.
No entanto, é difícil limitar tanto as datas de início e término desses movimentos quanto suas influências e locais de origem. Por isso, eventualmente, citaremos o Cubismo, o Futurismo e outras escolas de arte, por essas terem significativa importância nas análises de determinados cartazes.